Tuvalu: aumento do nível do mar leva nação insular a sobreviver no metaverso - Mega Curioso
Por um escritor misterioso
Descrição
Ao passo que a emergência climática ameaça a sua existência, a pequena nação do Pacífico não está apenas tentando recuperar terras físicas, mas também está buscando formas de sobreviver no futuro
Em resposta à crescente ameaça da subida do nível do mar, uma pequena nação insular do Pacífico composta por nove ilhas e uma população de 12 mil habitantes está buscando novas formas de sobreviver no futuro. Por esse motivo, Tuvalu embarcou numa iniciativa inovadora para se estabelecer como a primeira nação digital do mundo.Com a ajuda das novas ferramentas do metaverso, Tuvalu pretende salvar seu rico patrimônio histórico, que cada dia mais corre o risco de se perder nas águas invasoras. De acordo com o governo local, estima-se que metade da área terrestre da capital Funafuti seja inundada até 2050.Situação crítica(Fonte: GettyImages)Atualmente, Tuvalu se encontra em um cenário bastante grave. Pesquisas mostram que aproximadamente 40% do seu distrito capital está regularmente submerso durante as marés altas. Se nenhuma medida significativa for tomada nos próximos anos, prevê-se que todo o país esteja submerso até o final do século.Reconhecendo essa urgência da crise, o Ministro da Justiça, Comunicação e Negócios Estrangeiros do país, Simon Kofe, revelou recentemente a iniciativa digital do país durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), realizada em novembro. Segundo Kofe, Tuvalu corre o risco de perder seus ativos inestimáveis, como terra, oceano e cultura.Para garantir a preservação desses recursos, foi tomada a decisão de transitar o país para o mundo digital. À medida que a nossa terra física desaparece, não nos resta outra alternativa senão sermos pioneiros no conceito de uma nação digital. Ilhas como a nossa não conseguem suportar a rápida escalada das temperaturas, a subida do nível do mar e as secas. Portanto, iremos recriá-los virtualmente, disse Kofe.Projeto virtual(Fonte: GettyImages)Para materializar a presença digital de Tuvalu no metaverso, a renomada agência The Monkeys e a produtora Collider uniram forças para catalogar, mapear, registrar e preservar documentos históricos, práticas culturais, álbuns de família, canções tradicionais e outros aspectos da cultura tuvaluana. O objetivo é capturar o máximo possível do patrimônio cultural do país para poder replicá-lo nas mídias digitais.A fase inicial do projeto envolve a criação de uma réplica digital da Ilha Teafualiku, a menor ilha de Tuvalu e a que mais corre risco de desaparecer nos próximos anos. Esta representação virtual servirá como base para o esforço mais amplo da digitalização. Atualizações regulares sobre o progresso do projeto poderão ser vistas na Tuvalu.tv, um site que permite ao público geral monitorar a metamorfose de Tuvalu em uma nação digital pioneira.Ao abraçar o metaverso e preservar sua cultura num reino virtual, Tuvalu pretende proteger o seu patrimônio e história dos efeitos devastadores das alterações climáticas. Isso significa que, se o pior dos cenários realmente se concretizar, as próximas gerações de tuvaluanos poderão seguir a tradição de seus antepassados em um mundo diferente e digital, mas dando uma chance para que suas origens nunca morram.
Em resposta à crescente ameaça da subida do nível do mar, uma pequena nação insular do Pacífico composta por nove ilhas e uma população de 12 mil habitantes está buscando novas formas de sobreviver no futuro. Por esse motivo, Tuvalu embarcou numa iniciativa inovadora para se estabelecer como a primeira nação digital do mundo.Com a ajuda das novas ferramentas do metaverso, Tuvalu pretende salvar seu rico patrimônio histórico, que cada dia mais corre o risco de se perder nas águas invasoras. De acordo com o governo local, estima-se que metade da área terrestre da capital Funafuti seja inundada até 2050.Situação crítica(Fonte: GettyImages)Atualmente, Tuvalu se encontra em um cenário bastante grave. Pesquisas mostram que aproximadamente 40% do seu distrito capital está regularmente submerso durante as marés altas. Se nenhuma medida significativa for tomada nos próximos anos, prevê-se que todo o país esteja submerso até o final do século.Reconhecendo essa urgência da crise, o Ministro da Justiça, Comunicação e Negócios Estrangeiros do país, Simon Kofe, revelou recentemente a iniciativa digital do país durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), realizada em novembro. Segundo Kofe, Tuvalu corre o risco de perder seus ativos inestimáveis, como terra, oceano e cultura.Para garantir a preservação desses recursos, foi tomada a decisão de transitar o país para o mundo digital. À medida que a nossa terra física desaparece, não nos resta outra alternativa senão sermos pioneiros no conceito de uma nação digital. Ilhas como a nossa não conseguem suportar a rápida escalada das temperaturas, a subida do nível do mar e as secas. Portanto, iremos recriá-los virtualmente, disse Kofe.Projeto virtual(Fonte: GettyImages)Para materializar a presença digital de Tuvalu no metaverso, a renomada agência The Monkeys e a produtora Collider uniram forças para catalogar, mapear, registrar e preservar documentos históricos, práticas culturais, álbuns de família, canções tradicionais e outros aspectos da cultura tuvaluana. O objetivo é capturar o máximo possível do patrimônio cultural do país para poder replicá-lo nas mídias digitais.A fase inicial do projeto envolve a criação de uma réplica digital da Ilha Teafualiku, a menor ilha de Tuvalu e a que mais corre risco de desaparecer nos próximos anos. Esta representação virtual servirá como base para o esforço mais amplo da digitalização. Atualizações regulares sobre o progresso do projeto poderão ser vistas na Tuvalu.tv, um site que permite ao público geral monitorar a metamorfose de Tuvalu em uma nação digital pioneira.Ao abraçar o metaverso e preservar sua cultura num reino virtual, Tuvalu pretende proteger o seu patrimônio e história dos efeitos devastadores das alterações climáticas. Isso significa que, se o pior dos cenários realmente se concretizar, as próximas gerações de tuvaluanos poderão seguir a tradição de seus antepassados em um mundo diferente e digital, mas dando uma chance para que suas origens nunca morram.
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