O efeito-tesoura para mulheres na ciência
Por um escritor misterioso
Descrição
Pela primeira vez na história brasileira, mulheres comandam dois dos órgãos mais importantes para a ciência no país: Luciana Santos é a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Mercedes Bustamante preside a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A presença feminina na docência aumentou 13,5% em dezesseis anos. Apesar de todos os avanços, mulheres ainda estão sub-representadas nos postos mais elevados da pesquisa científica no país. Elas são 55% no mestrado e 53% no doutorado – mas só 42% do corpo docente. Dados da Capes e do CNPq, analisados pelo Parent in Science e Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa/Iesp-Uerj), mostram a dificuldade de ascensão feminina. A análise do Gemaa foi feita com um software que atribui gênero a partir do nome, o que restringe a pesquisa ao gênero binário. A piauí contou a história de mães bolsistas e suas dificuldades para se manter na área acadêmica pela pressão da produtividade e a pouca flexibilização das instituições com a maternidade. O =igualdades desta semana faz um raio X nos dados de mulheres na ciência no Brasil.
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