Olimpíadas 2021: por que a Rússia foi banida? E o que é ROC? - Mega Curioso
Por um escritor misterioso
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Você certamente estranhou quando viu uma bandeira diferente e a sigla 'ROC' nos placares de jogos russos, não?
Muitos telespectadores provavelmente estranharam, durante as recém-encerradas Olimpíadas de Tóquio, o fato de os representantes russos serem apresentados sem a bandeira oficial de sua nação ou com o nome Comitê Olímpico Russo (ROC) nos placares. Porém, essa alteração radical sofrida pela comitiva do país ainda é resultado de um escândalo ocorrido em 2015, quando atletas da Rússia foram investigados por evidências de doping em massa patrocinados pelo governo local. Na atual edição das Olimpíadas, 335 atletas considerados neutros representaram o ROC, mas sem poder fazer qualquer referência à bandeira de seu país. A alternativa encontrada pelo governo russo foi o meio mais viável de levar os competidores que não fizessem menção à federação e que deixassem claro a falta de comprometimento com ela, única forma de viabilizar a continuidade na carreira de atletas julgados como limpos pela Agência Mundial Antidoping (WADA), que defendeu o direito de participação de pessoas não envolvidas no escândalo. O escândalo de doping No final de 2015, o Dr. Grigory Rodchenkov denunciou um suposto esquema de fraude estatal russo, afirmando que ajudou como um dos colaboradores na fabricação de substâncias ilícitas. A acusação inspirou uma investigação minuciosa por parte da WADA, que levou cerca de 4 anos para concluir que dados foram alterados sem autorização, evidências falsas foram plantadas e arquivos sofreram queima definitiva. (Fonte: Reuters / Reprodução) Durante esse tempo, a Rússia amargou o primeiro banimento de uma cerimônia esportiva internacional, quando foi eliminada dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 por corrupção. Sem colaborar com as investigações ou acatar as responsabilidades, o governo russo chegou a hackear os computadores do COI e da WADA, divulgando documentos confidenciais e até ameaçando trazer sanções contra membros das instituições, algo que complicou ainda mais a vida da delegação. A punição determinou que a Rússia não poderia participar de competições internacionais até 16 de dezembro de 2022, mas pode enviar representantes que não façam referência ao nome, à bandeira e ao hino nacional. Além disso, eles podem utilizar abertamente uniformes com as cores do país. Com o decreto, os russos não podem sediar eventos esportivos internacionais em seu território e os dirigentes estão permanentemente proibidos de comparecer tanto nas cerimônias quanto nos locais dos jogos.
Muitos telespectadores provavelmente estranharam, durante as recém-encerradas Olimpíadas de Tóquio, o fato de os representantes russos serem apresentados sem a bandeira oficial de sua nação ou com o nome Comitê Olímpico Russo (ROC) nos placares. Porém, essa alteração radical sofrida pela comitiva do país ainda é resultado de um escândalo ocorrido em 2015, quando atletas da Rússia foram investigados por evidências de doping em massa patrocinados pelo governo local. Na atual edição das Olimpíadas, 335 atletas considerados neutros representaram o ROC, mas sem poder fazer qualquer referência à bandeira de seu país. A alternativa encontrada pelo governo russo foi o meio mais viável de levar os competidores que não fizessem menção à federação e que deixassem claro a falta de comprometimento com ela, única forma de viabilizar a continuidade na carreira de atletas julgados como limpos pela Agência Mundial Antidoping (WADA), que defendeu o direito de participação de pessoas não envolvidas no escândalo. O escândalo de doping No final de 2015, o Dr. Grigory Rodchenkov denunciou um suposto esquema de fraude estatal russo, afirmando que ajudou como um dos colaboradores na fabricação de substâncias ilícitas. A acusação inspirou uma investigação minuciosa por parte da WADA, que levou cerca de 4 anos para concluir que dados foram alterados sem autorização, evidências falsas foram plantadas e arquivos sofreram queima definitiva. (Fonte: Reuters / Reprodução) Durante esse tempo, a Rússia amargou o primeiro banimento de uma cerimônia esportiva internacional, quando foi eliminada dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 por corrupção. Sem colaborar com as investigações ou acatar as responsabilidades, o governo russo chegou a hackear os computadores do COI e da WADA, divulgando documentos confidenciais e até ameaçando trazer sanções contra membros das instituições, algo que complicou ainda mais a vida da delegação. A punição determinou que a Rússia não poderia participar de competições internacionais até 16 de dezembro de 2022, mas pode enviar representantes que não façam referência ao nome, à bandeira e ao hino nacional. Além disso, eles podem utilizar abertamente uniformes com as cores do país. Com o decreto, os russos não podem sediar eventos esportivos internacionais em seu território e os dirigentes estão permanentemente proibidos de comparecer tanto nas cerimônias quanto nos locais dos jogos.
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